Sumário |
Rio de Janeiro, 1903. Olavo Bilac está em seu posto de observação na calçada da Confeitaria Colombo. Com a própria glória garantida, só uma coisa o preocupa: como é efêmera a glória alheia. Seu amigo José do Patrocínio, grande jornalista da Abolição, pode ter sido encontrado morto em Paquetá. Bilac se mete numa trama envolvendo um fabuloso dirigível, inventado por Patrocínio e objeto da cobiça de dois aeronautas franceses e de uma traiçoeira espiã portuguesa. Na tentativa de se apoderar dos planos do balão, a espiã e seu cúmplice, fazem Bilac literalmente ver estrelas com uma bengalada na cabeça, que o leva ao espaço e ao Olimpo. O cenário e a época são reais: boa parte da história se passa nas ruas do Rio durante a agitada Belle Époque carioca. Bilac vê estrelas é a estréia de Ruy Castro na ficção. ... |